segunda-feira, 6 de agosto de 2012

The Dark Knight Rises(2012) ★★★

Realização: Christopher Nolan 
Argumento: Christopher Nolan e Jonathan Nolan

Passaram-se oito anos desde que Batman desapareceu na noite tornando-se, nesse momento, de herói a fugitivo. Assumindo a culpa pela morte de Harvey Dent, o Cavaleiro das Trevas sacrificou tudo o que para ele e para o Comissário Gordon era um bem maior. Por um momento a mentira funcionou, pois a actividade criminosa em Gotham City foi destruída graças à Lei anti-crime de Dent. Mas tudo muda com a chegada de uma gata silenciosa e astuta, com propósitos misteriosos. Muito mais perigoso, no entanto, é o aparecimento de Bane, um terrorista mascarado cujos planos implacáveis para Gotham City vão fazer Bruce sair do seu auto-imposto exílio. Mas mesmo a usar a sua máscara e capa novamente, Batman pode não estar à altura de Bane.


Não vou esconder que tinha algum receio em ver este «The Dark Knight Rises», não pelo que se fala sobre ele, mas pelo nível que o anterior se elevou. Acreditava que este nunca conseguiria chegar tão perto da perfeição como o anterior e não teria um vilão com um grande carisma como o Joker de Heath Ledger. Infelizmente, eu estava certo! Não é por falta de destaque, Bane (Tom Hardy) é muito destacado e até acaba por ter quase o mesmo tempo no ecrã que Batman/Wayne. Posso dizer, sem algum arrependimento, que Bane é o vilão menos carismático da trilogia, nunca chega a provocar medo e não nos consegue criar a ilusão, momentânea, que ele vai sair vencedor. 
«The Dark Knight Rises» dá um grande destaque a muitas personagens e consegue dar uma grande profundidade a elas, tal como nos dois anteriores. No entanto, acabei por sentir falta de algum sentido de humor, pois este batman é muito serio e muito pesado, todo o seu ambiente é rodeado de negrume e todas as palavras soam a dor e tristeza. 
Explosões, destruição, tiros, pânico... barulho, tudo isto não falta nesta conclusão da trilogia de Nolan, algo que pode fazer muita gente feliz. Não vou dizer que estes aspectos, em dadas circunstancias, não me agradaram e que não fui, de alguma forma, entretido, mas no final fiquei a observar os créditos tentando perceber o porquê daquele sabor amargo que atormentava a minha felicidade, havia um peso que não me deixava esboçar um sorriso de agrado, saí da sala e tive a sensação que deixei algo atrás. Acabei por perceber que tinha perdido a esperança de ver esta trilogia ser bem concluída.  

«The Dark Knight Rises» acolheu-se na profundidade de uma caverna e não conseguiu alcançar o esplendor.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

The Amazing Spider-Man (2012) ★★★

Realização: Marc Webb
Argumento: James Vanderbilt, Alvin Sargen e Steve Klove

 A história de Peter Parker, um rapaz que foi abandonado pelos seus pais enquanto criança e foi criado pelo seu tio Ben e tia May. Como a maioria dos adolescentes, Peter tenta descobrir quem ele é e como ele tem de ser como pessoa. Peter tenta também encontrar o seu caminho com a sua primeira paixão Gwen Stacy, e juntos, eles lutam com amor, compromisso e segredos. Quando Peter descobre uma misteriosa mala que pertencia ao seu pai, ele começa uma busca para tentar compreender o desaparecimento dos seus pais, o que o leva directamente para Oscorp e para o laboratório do Doutor Curt Connors, o ex-sócio do seu pai. Como o Homem-Aranha se encontra numa rota de colisão com o alter ego de Connors, The Lizard, Peter vai tomar decisões que vão mudar a sua vida, usando os seus poderes e alterando o seu destino ao tornar-se um herói.


   Bastaram alguns minutos neste reboot do homem-aranha, para me sentir entrelaçado numa teia de emoções e interesse, coisa que os 3 filmes de Raimi não conseguiram fazer na totalidade. 
  «The Amazing Spider-Man» concentra-se muito mais nas personagens e em relações humanas do que nos efeitos visuais e isto, a meu ver, é a chave para nos unir a  tudo que se passa no ecrã. No entanto, devido a tanta concentração nas personagens principais, o vilão acaba por se tornar num aspecto secundário, deixando a fase final com um impacto restrito e um pouco amargo.
   A química entre Andrew Garfield e Emma Stone salta logo à vista e Garfield consegue dar força, charme e muita vida a um homem-aranha de grande estilo e sentido de humor, tal como a personagem BD. Talvez este ultimo ponto tenha sido o que mais me agradou em todo o filme, pois era o que mais faltava no homem-aranha  interpretado por Tobey Maguire, nos três filmes anteriores. Este aspecto foi uma das razões que influenciou o meu desgosto pela trilogia de Raimi. 
     Marc Weeb, que já tinha dado provas da sua excelência como realizador em «(500) Days of Summer», que aqui é evidente o seu toque artístico, voltou a demonstrar que é um realizador a observar mais de perto. A musica do senhor James Horner é sempre bela e bem vinda e os efeitos visuais, embora acabam por cair em segundo ou terceiro plano, estão bem conseguidos. 
  «The Amazing Spider-Man» morde-nos e envenena-nos durante todo o seu percurso. Atinge o nosso sistema nervoso afectando os nossos sentimentos, embrulha-nos em ilusões e fantasia. No final liberta-nos e deixa-nos com o desejo de sermos mordidos novamente. 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Torinói ló «The Turin Horse (2011)» ★★★★★

 Realização: Béla Tarr e Ágnes Hranitzky
 Argumento: László Krasznahorkai e Béla Tarr

Em Turim, em 1889, Nietzsche protege um cavalo que é brutalmente espancado. Depois desse episódio, perderá a razão. No campo, um camponês, a filha e o velho cavalo. Lá fora, uma tempestade.


Reza a lenda que Nietzsche sofreu o, famoso, colapso mental após ter tentado proteger um cavalo que estava a ser espancado. A questão em «A Torinói ló» é; O que aconteceu ao cavalo? 
Realizador Béla Tarr disse que este seria o seu ultimo filme, ironicamente ou não «A Torinói ló»  é sobre o peso da existência humana e coloca-nos um sentimento que algo vai acabar. 
Num desenrolar lento e a preto e branco somos inseridos, durante 6 dias, na vida de um camponês, sua filha e um cavalo, através de um ambiente arrepiante, atormentador e apocalíptico. Este ambiente é criado não só pelo seu aspecto estético, mas também pelo seu conteúdo argumentativo; Aquela rotina diária, aqueles trabalhos básicos, toda aquela repetição fez-me chegar a um enorme vazio, rodeado por solidão e tristeza. No entanto, os meus olhos estavam viciados no ecrã, pois o que se passava nele era atormentadoramente deslumbrante.
 A Torinói ló aka «The Turin Horse (2011)» é um filme que não tem nada de ordinário, é belo demais para ser designado como belo, é muito relevante para ser considerado obrigatório... é simplesmente genial. 


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Prometheus (2012) ★★★

Realização: Ridley Scott
Argumento: Jon Spaihts e Damon Lindelof

Uma expedição espacial em busca do maior de todos os segredos, torna-se num desafio à perseverança e sobrevivência da tripulação quando confrontada com um pesadelo como a humanidade nunca viu.


Ridley Scott voltou, após tanto tempo afastado, ao género da ficção cientifica. Só por  este feito «Prometheus» já era tão esperado, a isto acrescenta-se o facto de ser uma prequela do primeiro "Alien" e ter sido, espantosamente, bem promovido, criando em mim uma inevitável expectativa.
Desapontado, é a palavra mais adequada para definir o que senti quando acabei de visualizar «Prometheus», não pelo seu aspecto visual de encher o olho ( parabéns à direcção artística) nem pelo desempenho dos actores ( Michael Fassbender está fenomenal como andróide David), o meu desapontamento foi direccionado ao desenvolvimento das derradeiras perguntas - Quem somos, quem nos criou e porquê?- Não vou esconder que estas perguntas agradam-me, mas igualmente tornam tudo mais delicado, sendo isto o que promoveu em mim um certo receio para o que vinha a seguir, já que nunca consegui retirar da mente, também porque o filme não o permitia,  que estava a ver um filme ligado a «Alien (1979)». Acredito que esta ligação foi o que colocou, nesta longa-metragem, uma enorme "etiqueta" pois «Prometheus» poderia sobreviver eficazmente sem uma união a qualquer filme, sendo ele, por si só, um inicio de uma saga prometedora.
«Prometheus» aterrou e deixou-me deslumbrado com os seus efeitos visuais, no entanto, o combustível da sua abordagem filosófica não foi o suficiente para elevar-se e ser algo mais que um mero blockbuster de verão.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

God Bless America (2011) ★★

Realização: Bobcat Goldthwait 
Argumento: Bobcat Goldthwait 

Frank, um homem solitário, desempregado, descobre que tem um tumor no cérebro resolvendo então matar todas as pessoas que considera um problema para a humanidade. No caminho encontra uma adolescente de 16 anos, Roxy, revoltada e que partilha da mesma raiva. 


No inicio não é difícil concordar com Frank (Joel Murray) e a sua frustração por viver num mundo recheado de ignorância e estupidez. Até aqui consegue-se perceber a ideia de Goldthwait e sentir algum conforto e agrado, o problema está a seguir, quando nos apercebemos que estamos a ver um filme sobre dois psicopatas que decidiram matar quem achavam que merecia morrer. Se concordarmos com eles estamos a concordar com todo este tipo de violência extrema, pois este é o caminho mais fácil e não o mais eficaz. Não vou esconder que achei alguns momentos engraçados, tais como a cena na sala de cinema, mas para um filme que começa a exibir um problema tão real e acaba por resolvê-lo de uma forma extremamente ridícula torna-se muito difícil soltar uma gargalhada.
«God Bless America» é o perfeito exemplo de um filme com uma ideia que prometia ser genial, mas acaba por não cumprir a promessa. 


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Snow White and the Huntsman (2012) ★★★

Realização: Rupert Sanders
Argumento: Evan Daughert, John Lee Hancoc e Hossein Amini

Nova versão do lendário conto «A Branca de Neve e o Caçador», a história de Branca de Neve, a única pessoa na terra mais bela que a rainha má, que fará de tudo para a destruir. A jovem Branca de Neve aprende a arte da guerra com um caçador, que supostamente teria a missão de a matar, acabando por ajudar a ameaçar o reino da rainha maléfica.


Não penso ser acusado de estragar esta obra a alguém pois esta se trata de um conto de fadas, e os contos de fadas todos nós sabemos como acabam; ...e viveram felizes para sempre! Em «Snow White and the Huntsman» a diferença está no seu conteúdo e na forma como tudo é construído, introduzindo-nos, com alguma eficácia, num mundo recheado de maravilhas e escuridão. 
A maior diferença, deste filme e o conto que todos conhecemos, está na forma que nos faz encarar o bem e o mal, criando-nos alguma empatia pelo mal; A maldade não nasce com a rainha má, mas sim o mundo que a envolve a fez ser assim.
Todo o filme é acompanhado por uma admirável banda-sonora e  excelentes efeitos visuais, no qual as suas maiores pérolas são a  floresta negra e a floresta encantada. Muitos parabéns à equipe de direcção artística pois nos entrega, principalmente na floresta encantada, momentos de pura delicadeza que nos obriga a arregalar os olhos e esboçar sorrisos. No entanto, «Snow White and the Huntsman» consegue ser muito longo para o seu conteúdo e consegue pecar na sua conclusão, principalmente quando vemos uma Branca de Neve transformada em Joana d'Arc, deixando-nos a semente no pensamento de como ela ganhou todo aquele espírito de guerreira logo após ter acordado do feitiço da maçã. Talvez a maçã tivesse alguma vitamina E(spada).  
Bem, quanto a interpretações, não acho que este é um filme dedicado a tal, mas é de realçar Charlize Theron como rainha má (Ravenna), e  Kristen Stewart como Branca de Neve, que demonstraram, sem sombra de duvidas, terem sido muito bem escolhidas para os seus papeis.
 «Snow White and the Huntsman» é uma reinvenção de um conto de fadas que  leva-nos por um caminho visualmente prazeroso onde existe uma maior preocupação e complexidade nas personagens, mas, infelizmente, peca na sua conclusão deixando-nos infelizes para sempre. 



quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dark Shadows (2012) ★★★


Realização: Tim Burton
Argumento: Seth Grahame-Smit, baseado na serie televisiva criada por Dan Curtis

Duas décadas depois de ter chegado à América, Barbanas tem o mundo a seus pés ou pelo menos a cidade de Collinsport, no Maine. O mestre da mansão Collinwood, Barnabas, é rico, poderoso e um playboy inveterado. Até que comete o grave erro de partir o coração a Angelique Bouchard. Uma bruxa, em todos os sentidos da palavra, Angelique amaldiçoa-o com um destino pior que a morte: torna-o num vampiro e enterra-o vivo. Dois séculos depois, Barbabas é inadvertidamente libertado do seu túmulo e emerge num mundo muito diferente do seu, no ano 1972. Ele regressa à mansão Collinwood e descobre que a outrora grandiosa mansão caiu em ruína. Os restantes membros da disfuncional família Collins saíram-se um pouco melhor, cada um escondendo os seus próprios segredos obscuros. A matriarca Elizabeth Collins Stoddard chamou para viver consigo a psiquiatra Dr. Julia Hoffman para a ajudar com a sua problemática família. Também residem na mansão o irmão de Elizabeth, Roger Collins,a sua filha adolescente rebelde Carolyn Stoddard e o precioso filho de 10 anos de Roger, David Collin.


«Dark Shadows» é, sem duvida, visualmente elegante e eleva-nos as expectativas, mas, infelizmente, não as consegue satisfazer. Contém aspectos que no inicio funcionam mas depois tornam-se comuns e previsíveis, tais como as reacções constantes de Barnabas (Johnny Depp) em relação à cultura pop dos anos 70. 
O que nos contenta, nesta oitava união de Depp e Burton, é a interpretação de Depp como Barnabas, onde, novamente, apresenta-se com uma enorme intensidade, conseguindo elevar alguns momentos do filme.
Infelizmente, os buracos no argumento são constantes e desnecessários, como por exemplo, momentos que podemos observar Barnabas exposto ao sol com a luz solar a tocar a sua face e nada acontecer, enquanto em outros momentos Barnabas encontra-se no interior da mansão, é tocado por um raio solar e de pronto entra em combustão. São aspectos como este que retiram alguma credibilidade a um filme que prometia ser muito agradável mas acabou por ser um dos poucos filmes, da união Depp & Burton, que não me convenceu por completo.
 «Dark Shadows» suga-nos através do seu aspecto visual e depois deixa-nos secos de emoções.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Hodejegerne «Headhunters» (2011) ★★★★

Realização: Morten Tyldum
Argumento: Lars Gudmesta, Ulf Ryberg, baseado na obra literária de Jo Nesbø 

Roger tornou-se um exímio ladrão de obras de arte. Tudo corre dentro do planeado na vida de Roger, até o dia em que aparece Clas Greve, um executivo experiente, ex-militar, elegante, rico e proprietário de uma pintura de valor inestimável. Greve fará Roger mergulhar em uma espiral de tragédias. Enquanto os corpos vão se acumulando ao seu redor, Roger percebe que envolveu-se em algo que lhe fugia completamente do controle. E todos ao seu redor são suspeitos.


Directamente da Noruega veio este estrondoso thriller que se sustenta na historia e personagens, onde a simpatia pela personagem principal, interpretada por Aksel Hennie,  e o nosso interesse por Clas Greve vão aumentando gradualmente. Aqui, a concentração está nos aspectos humanos e estes demonstram ser muito mais apelativos que qualquer thriller recheado de tiros e explosões no qual os efeitos visuais são o seu forte. São estes aspectos humanos que nos manipulam para entrarmos num mundo de carne e osso e são estes aspectos que nos transportam para o interior de um ecrã que pouco tem de artificial.
"Headhunters" explora o comportamento humano e coloca-nos num enorme labirinto recheado de armadilhas, que à primeira visualização não conseguimos acompanhar passo a passo. Sabemos que estamos a ser constantemente manipulados e ficamos felizes por isso.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

The Dictator (2012) ★★★

Realização: Larry Charles
Argumento: Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel e Jeff Schaffer

General Almirante Shabazz Aladeen (Sacha Baron Cohen), um dos mais excêntricos e egocêntricos ditadores que o mundo já alguma vez viu é conhecido pela sua indestrutível barba, por dormir com centenas de celebridades, pelo seu dinheiro e por organizar e determinar os seus próprios Jogos Olímpicos.
Aladeen atrai a atenção internacional quando surgem novidades acerca do seu programa secreto nuclear. Depois de uma tentativa de assassinato a que escapa, Aladeen encontra-se sozinho e sem dinheiro nas ruas de Nova Iorque.


«Esta critica é dedicada ao grande ditador Norte Coreano Kim Jong II». É também desta forma que começa "The Dictator" e assim permanece durante os restantes 83 minutos. 
É, sem duvida, uma sátira hilariante (escrita por Sacha Baron Cohen, Alec Berg, David Mandel e Jeff Schaffer) que nos faz observar alegremente à distancia um mundo que conhecemos de tão perto. Um mundo envenenado, não só por crimes de ditadores mas também pela mentira e pela hipocrisia que nos molesta frequentemente. 
Esta não é a primeira vez que vemos uma comédia sobre um ditador ordinário com tendências para o genocídio. Em 1940 o senhor Charles Chaplin realizou, escreveu e interpretou "The Great Dictator" onde podemos observar alguma relação com este  "The Dictator", mas comparar os dois seria ridículo da minha parte, pois o filme de Chaplin é uma obra de arte sentimental onde acaba-se por  observar o mundo com algum optimismo. Aqui o mundo é visto de uma forma cinematograficamente vulgar onde a tentativa é, claramente, ridicularizar e divertir. Através deste, Cohen aproveita e volta a atacar de modo monumental com muitos momentos imaturos mas muito criativos e  engraçados que nos desperta a curiosidade para o que vem a seguir, sendo esta curiosidade o que nos mantém religiosamente ligados à tela.
Por mais que seja controverso ou ofensivo para alguns"The Dictator" funciona, pois consegue ir ao nosso interior rebuscar gargalhadas, através de muita verdade inconveniente misturada em fantasia.





domingo, 13 de maio de 2012

The Avengers (2012) ★★★

Realização: Joss Whedon 
Argumento: Joss Whedon e Zak Pen

No momento em que aparece um inesperado inimigo que ameaça a segurança global, Nick Fury, o Diretor da agência internacional que assegura a paz mundial conhecida como S.H.I.E.L.D, vê-se na necessidade de recrutar uma equipa capaz de salvar o planeta do desastre iminente. Por todo o globo, uma audaz força de recrutamento é iniciada.


Se és um fã da Marvel, acredito que "The Avengers" pode provocar-te sensações extraordinárias, se és só um fã de cinema, ou mesmo de entretenimento, vais sair com a percepção que acabaste de ver um grupo de sociopatas musculados a destruir Manhattan, mas de uma forma agradável e muito divertida.
Fantasia, violência, tiros, bolas de fogo... destruição, era isso que já se esperava desta longa-metragem em que o movimento no ecrã é constante e onde é demonstrado que os efeitos visuais funcionam quando apoiados num argumento solido. Sem duvida que os efeitos visuais e sonoros são de grande nível e o argumento não é o mais solido que já se verificou, contendo alguns aspectos mal explicados que nos deixa com algum sabor amargo, mas desde o momento inicial que "The Avengers" abre as mãos e  convida-nos a entrar numa viagem que não deve ser levada a serio. 
Após alguns anos de espera, de termos sido levados pelas personagens em 5 filmes, ajudando num aumento de expectativa, "The Avengers" chegou e não desiludiu. É pura diversão, contém momentos de gargalhada inevitável e a aliança entre as personagens consegue unir-se a nós. No final, nós agradecemos.