sexta-feira, 20 de julho de 2012

The Amazing Spider-Man (2012) ★★★

Realização: Marc Webb
Argumento: James Vanderbilt, Alvin Sargen e Steve Klove

 A história de Peter Parker, um rapaz que foi abandonado pelos seus pais enquanto criança e foi criado pelo seu tio Ben e tia May. Como a maioria dos adolescentes, Peter tenta descobrir quem ele é e como ele tem de ser como pessoa. Peter tenta também encontrar o seu caminho com a sua primeira paixão Gwen Stacy, e juntos, eles lutam com amor, compromisso e segredos. Quando Peter descobre uma misteriosa mala que pertencia ao seu pai, ele começa uma busca para tentar compreender o desaparecimento dos seus pais, o que o leva directamente para Oscorp e para o laboratório do Doutor Curt Connors, o ex-sócio do seu pai. Como o Homem-Aranha se encontra numa rota de colisão com o alter ego de Connors, The Lizard, Peter vai tomar decisões que vão mudar a sua vida, usando os seus poderes e alterando o seu destino ao tornar-se um herói.


   Bastaram alguns minutos neste reboot do homem-aranha, para me sentir entrelaçado numa teia de emoções e interesse, coisa que os 3 filmes de Raimi não conseguiram fazer na totalidade. 
  «The Amazing Spider-Man» concentra-se muito mais nas personagens e em relações humanas do que nos efeitos visuais e isto, a meu ver, é a chave para nos unir a  tudo que se passa no ecrã. No entanto, devido a tanta concentração nas personagens principais, o vilão acaba por se tornar num aspecto secundário, deixando a fase final com um impacto restrito e um pouco amargo.
   A química entre Andrew Garfield e Emma Stone salta logo à vista e Garfield consegue dar força, charme e muita vida a um homem-aranha de grande estilo e sentido de humor, tal como a personagem BD. Talvez este ultimo ponto tenha sido o que mais me agradou em todo o filme, pois era o que mais faltava no homem-aranha  interpretado por Tobey Maguire, nos três filmes anteriores. Este aspecto foi uma das razões que influenciou o meu desgosto pela trilogia de Raimi. 
     Marc Weeb, que já tinha dado provas da sua excelência como realizador em «(500) Days of Summer», que aqui é evidente o seu toque artístico, voltou a demonstrar que é um realizador a observar mais de perto. A musica do senhor James Horner é sempre bela e bem vinda e os efeitos visuais, embora acabam por cair em segundo ou terceiro plano, estão bem conseguidos. 
  «The Amazing Spider-Man» morde-nos e envenena-nos durante todo o seu percurso. Atinge o nosso sistema nervoso afectando os nossos sentimentos, embrulha-nos em ilusões e fantasia. No final liberta-nos e deixa-nos com o desejo de sermos mordidos novamente. 

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