Realização: Béla Tarr e Ágnes Hranitzky
Argumento: László Krasznahorkai e Béla Tarr
Em Turim, em 1889, Nietzsche protege um cavalo que é brutalmente
espancado. Depois desse episódio, perderá a razão. No campo, um
camponês, a filha e o velho cavalo. Lá fora, uma tempestade.
Reza a lenda que Nietzsche sofreu o, famoso, colapso mental após ter tentado proteger um cavalo que estava a ser espancado. A questão em «A Torinói ló» é; O que aconteceu ao cavalo?
Realizador Béla Tarr disse que este seria o seu ultimo filme, ironicamente ou não «A Torinói ló» é sobre o peso da existência humana e coloca-nos um sentimento que algo vai acabar.
Num desenrolar lento e a preto e branco somos inseridos, durante 6 dias, na vida de um camponês, sua filha e um cavalo, através de um ambiente arrepiante, atormentador e apocalíptico. Este ambiente é criado não só pelo seu aspecto estético, mas também pelo seu conteúdo argumentativo; Aquela rotina diária, aqueles trabalhos básicos, toda aquela repetição fez-me chegar a um enorme vazio, rodeado por solidão e tristeza. No entanto, os meus olhos estavam viciados no ecrã, pois o que se passava nele era atormentadoramente deslumbrante.
A Torinói ló aka «The Turin Horse (2011)» é um filme que não tem nada de ordinário, é belo demais para ser designado como belo, é muito relevante para ser considerado obrigatório... é simplesmente genial.
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